Em fevereiro deste ano, o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida passou por algumas mudanças. De acordo com o presidente Michel Temer, o objetivo do Governo Federal é tornar o programa mais flexível e abrangente, dessa forma, mais brasileiros poderão ter acesso aos benefícios. As principais mudanças dizem respeito à faixa de renda das famílias beneficiadas e também ao valor dos imóveis financiados.
Se você trabalha no mercado imobiliário e quer saber o que muda com as reformas feitas pelo governo, listamos as principais mudanças. Confira!
Mudanças na faixa de renda
O Governo alterou as regras para quem está nas faixas de renda 1,5, 2 e 3. Para se enquadrar na primeira faixa, a renda total familiar precisa ser de até R$ 2,6 mil. O limite anterior era de R$ 2,35 mil. Já na faixa 2, a renda deve ser de até R$ 4 mil. Antes dessas mudanças, o limite era de R$ 3,6 mil. Na faixa 3, o valor máximo subiu de R$ 6,5 mil para R$ 9 mil.
Juros e subsidio
As taxas de juros serão mantidas para todas as faixas de renda, exceto, apenas, para a faixa de renda 3, que varia entre R$7 e R$9 mil, em que os juros sobem para 9,16% ao ano. Também há mudanças em relação ao subsidio concedido pelo governo, às famílias que se enquadram nas faixas 1,5 e 2. Segundo o Ministério das Cidades, para a faixa 1,5 o subsidio vai subir de R$ 45 mil para R$ 47.500 e, na faixa 2, de R$ 27.500 para R$ 29 mil.
Valor dos imóveis
A reforma também contemplou o valor do imóveis que podem ser financiados no programa. O teto varia conforme o estado em que está localizado o imóvel. No Distrito Federal, São Paulo e Rio de Janeiro, o valor passará de R$ 225 mil para R$ 240 mil. O teto de imóveis será reajustado em todas as cidades. Nas capitais do Norte e Nordeste, por exemplo, o teto passará de R$ 170 mil para R$ 180 mil.
Reforço para a construção civil
Além de beneficiar mais famílias, com o aumento do teto da renda familiar, o Governo Federal pretende, com as mudanças no programa, fomentar a construção civil no país, que foi extremamente prejudicada pela recessão econômica. Dessa forma, mais empregos poderão ser gerados. A meta, anunciada pelo Ministério das Cidades, é contratar 610 mil novas unidades habitacionais, sendo 170 mil destinadas a faixa 1, 40 mil a faixa 1,5 e 400 mil as faixas 2 e 3.
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