O conhecimento tem presença garantida em qualquer projeção que se faça do futuro. Por isso há um consenso de que o desenvolvimento de um país está condicionado à qualidade da sua educação. Nesse contexto, as perspectivas para a educação são otimistas. A pergunta que se faz é: qual educação, qual escola, qual aluno, qual professor ?
A educação no contexto da globalização e da era da informação, tira conseqüências desse processo e aponta o que poderá permanecer da “velha” educação, indicando algumas categorias fundantes da educação do futuro.
A virada do milênio é razão oportuna para um balanço sobre práticas e teorias que atravessaram os tempos. Falar de “perspectivas atuais da educação” é também falar, discutir, identificar o “espírito” presente no campo das ideias, dos valores e das práticas educacionais que as perpassa, marcando o passado, caracterizando o presente e abrindo possibilidades para o futuro. Algumas perspectivas teóricas que orientaram muitas práticas poderão desaparecer, e outras permanecerão em sua essência. Quais teorias e práticas fixaram-se no ethos educacional, criaram raízes, atravessaram o milênio e estão presentes hoje? Para entender o futuro é preciso revisitar o passado. No cenário da educação atual, podem ser destacados alguns marcos, algumas pegadas, que persistem e poderão persistir na educação do futuro:
Educação Tradicional
Educação Internacionalizada
Novas Tecnologias
Paradigmas Holonômicos
Educação Popular
Universalização da Educação Básica e Novas Matrizes Teóricas
Sociedade da Informação e Educação
Para pensar a educação do futuro devemos:
Aprender a conhecer
Aprender a fazer
Aprender a viver juntos
Aprender a ser
Cidadania
Planetaridade
Sustentabilidade
Virtualidade
Globalização
Transdisciplinaridade
Dialogicidade
Dialeticidade
Gilberto Britto
CEO do Grupo Britto