Transformar ideias em negócios eficientes é realmente algo bastante desafiador e inspirador. As escolas cobram dos alunos que se tornem profissionais de destaque e criem empresas de sucesso, mas nem sempre priorizam a educação empreendedora.
O conceito está relacionado a uma ideia inovadora no mercado de ensino, que se propõe a estimular o desenvolvimento de habilidades que são comuns ao empreendedor. Na verdade, é como enxergar que empreender é um processo constante de aprendizagem.
Qual é a importância de trazer esse tema?
A relevância de trazer o assunto à tona é que essa prática ainda não é muito difundida, principalmente no cenário da educação brasileira. Como o intuito de uma escola é formar cidadãos, nada melhor do que fazer isso de uma forma mais completa, já que o modelo tradicional de ensino foca muito mais na grade curricular básica.
Embora tudo isso seja importante, hoje a formação das pessoas deve ser mais abrangente e multidisciplinar. Pode até ser que o jovem não queira abrir o seu próprio negócio no futuro, mas pensar como um empreendedor faz toda a diferença na sua vida profissional. Fazem parte disso características como:
- ser otimista;
- estar disposto a correr riscos;
- saber lidar com imprevistos;
- conseguir tirar suas ideias do papel;
- buscar oportunidades;
- resolver problemas;
- liderar outras pessoas;
- ser flexível;
- ter determinação.
Quais são as vantagens?
Há diversos benefícios envolvidos na decisão de trazer a educação empreendedora para dentro da sala de aula. A principal delas é contribuir para a formação de pessoas que saibam pensar e agir de forma diferente, sem tantas limitações. Se o ritual das aulas é sempre o mesmo, é complicado exigir muito dos alunos.
Isso precisa ser trabalhado para que eles consigam expandir suas mentes e capacidades. Outra vantagem notável é a melhora da comunicação. Como os alunos são incitados a observar mais as coisas à sua volta, eles passam a entender melhor como elas funcionam e como devem se posicionar diante delas.
Como implementar a educação empreendedora?
O importante é trazer essa realidade empreendedora para o mundo do aluno, deixando de ser um conceito distante. Quando a escola tem essa preocupação, ela cria atividades que são capazes de favorecer o desenvolvimento desse tipo de mentalidade.
O ideal é preparar o corpo docente e utilizar os recursos tecnológicos para diversificar as atividades dentro da sala de aula, atraindo a atenção e o interesse dos alunos. A partir disso, é preciso “brincar” com as possibilidades e sugerir missões diferentes. Veja algumas ideias:
- propor que cada grupo monte um plano de negócios de um aplicativo que eles sentem falta no mercado;
- instigar a turma a desenvolver um projeto de game por meio de ferramentas, como o canvas;
- incentivar a busca por feedbacks sobre suas ideias para identificar e corrigir falhas;
- fazer com que apresentem suas ideias para uma banca de empresas parceiras etc.
Isso não quer dizer que todo esse trabalho precise chegar perto da perfeição. A grande sacada é usar o ambiente acadêmico para ir além do material didático tradicional. Assim, cada um desenvolve seu potencial de criação, ou seja, os alunos passam a ter mais autonomia no processo de aprendizado.